Proyecto de titulación embargado con fines de de publicación de impacto

Abstract

Antecedentes. A síndrome antifosfolipídica é considerada a trombofilia adquirida mais comum no mundo, com uma prevalência de 40 a 50 casos por 100.000 habitantes em geral, com uma predisposição maior nas mulheres, com uma proporção de 5:1 em contraste com os pacientes do sexo masculino. O tratamento alternativo utilizado para esta patologia na última década é baseado na anticoagulação por meio de anticoagulantes orais diretos (ACOD), que têm uma eficácia semelhante aos anticoagulantes tradicionais como as heparinas de baixo peso molecular (LMWH) ou antagonistas da vitamina K (VKA), Esta nova terapia é muito atraente porque não requer monitoramento, tem menos interações com outros medicamentos ou alimentos, é prescrita em dose fixa com um efeito anticoagulante mais previsível, tem um rápido início de ação e se destina a melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Metodologia. O presente estudo é uma revisão bibliográfica do tipo Scoping review com a metodologia PRISMA utilizando as bases de dados SCOPUS, PUBMED e WEB OF SCIENCE através de descritores bibliográficos com o uso de palavras-chave aplicando critérios de elegibilidade de inclusão e exclusão. Objetivo. Descrever o uso de novos anticoagulantes orais diretos na síndrome antifosfolipídica. Discussão e resultados. Um total de 16 artigos selecionados demonstrou que o uso de novos anticoagulantes orais na prevenção secundária é igualmente eficaz em comparação com os anticoagulantes clássicos. Os anticoagulantes orais oferecem características que visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes, mas só são recomendados em proxifalis secundários, após um primeiro evento tromboembólico, e não são recomendados para uso em trombose arterial ou pacientes duplos ou triplos positivos.